
Em
carta enviada a redação do site Ecos da notícia, Emanuela Oliveira
Firmino, 30 anos, filha do mecânico Agilson Firmino “Baiano” (
assassinado no dia 01 de julho de 1996, em um crime que ficou
internacionalmente conhecido como “Crime da Motosserra”, pede ajuda para
“refrescar a memória do Governo do Estado do Acre e Ministério Público
Estadual” a pagar indenização a família do mecânico e do filho que foram
vítimas do “Esquadrão da morte”
Emanuele lembra que a época dos
crimes em que o pai Agilson Firmino “Baiano” e o irmão adolescente
Wilder Firmino foram brutalmente assassinados, após terem sido
torturados e mortos pelo “esquadrão da morte do Acre”, ela (Emanuela)
tinha apenas 15 anos.

Emanuele que mantém um blog na rede mundial de comunicação,
Vida em Fuga
conta que durante o julgamento do caso, ela levantou a tese de que o
pai e o irmão foram mortos por pessoas que a época do crime era agentes
públicos e estavam a serviço do Estado, consequentemente o estado
tornou-se responsável pelas mortes e deve indenizar a família das
vítimas.
“fui convidada para falar sobre o assunto em uma emissora
muito prestigiada, mas de inicio prefiro falar mesmo com o Jornalismo do
Acre. Queremos que o Acre nos indenize e não sabemos como fazer até
porque estamos distante dai, graças a Deus. Desta vez estou bastante
chateada até porque já enviei alguns emails para o Ministério Público do
Acre, e não recebi resposta, até mesmo para o twitter do excelentíssimo
governador do Estado do Acre e também não recebi resposta.” Declara
Emanuele.
A família de Gilson Firmino pede indenização no valor de R$ 2 milhões, pelas mortes dele e do filho Júnior.
Os crimes
Caso Wilder Firmino:
Wilder Firmino, filho do Baiano, 13 anos. Seqüestrado, torturado e
morto. Consta que torturaram o garoto queimando seu corpo com ácido para
que indicasse o paradeiro do pai. Desse ato bárbaro participaram vários
integrantes da família Pascoal.
Caso Gilson Firmino "Baiano":
Baiano foi executado no começo de julho de 1996, em Rio Branco, com
requinte de crueldade após sofrer tortura em cativeiro. O laudo do
Instituto Médico Legal descreve que, além dos membros amputados, o
mecânico teve os olhos vazados, um prego introduzido na testa e os
testículos arrancados e introduzidos no ânus.
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