sexta-feira, 8 de junho de 2012

Filha do mecânico "Baiano" vitima do esquadrão da morte pede ajuda da Imprensa do Acre para pressionar estado a pagar indenização


02-06-12-crime-motosserraEm carta enviada a redação do site Ecos da notícia, Emanuela Oliveira Firmino, 30 anos, filha do mecânico Agilson Firmino “Baiano” ( assassinado no dia 01 de julho de 1996, em um crime que ficou internacionalmente conhecido como “Crime da Motosserra”, pede ajuda para “refrescar a memória do Governo do Estado do Acre e Ministério Público Estadual” a pagar indenização a família do mecânico e do filho que foram vítimas do “Esquadrão da morte”
Emanuele lembra que a época dos crimes em que o pai Agilson Firmino “Baiano” e o irmão adolescente Wilder Firmino foram brutalmente assassinados, após terem sido torturados e mortos pelo “esquadrão da morte do Acre”, ela (Emanuela) tinha apenas 15 anos.
emanuelaEmanuele que mantém um blog na rede mundial de comunicação, Vida em Fuga conta que durante o julgamento do caso, ela levantou a tese de que o pai e o irmão foram mortos por pessoas que a época do crime era agentes públicos e estavam a serviço do Estado, consequentemente o estado tornou-se responsável pelas mortes e deve indenizar a família das vítimas.
“fui convidada para falar sobre o assunto em uma emissora muito prestigiada, mas de inicio prefiro falar mesmo com o Jornalismo do Acre. Queremos que o Acre nos indenize e não sabemos como fazer até porque estamos distante dai, graças a Deus. Desta vez estou bastante chateada até porque já enviei alguns emails para o Ministério Público do Acre, e não recebi resposta, até mesmo para o twitter do excelentíssimo governador do Estado do Acre e também não recebi resposta.” Declara Emanuele.
A família de Gilson Firmino pede indenização no valor de R$ 2 milhões, pelas mortes dele e do filho Júnior.
Os crimes
foto3Caso Wilder Firmino: Wilder Firmino, filho do Baiano, 13 anos. Seqüestrado, torturado e morto. Consta que torturaram o garoto queimando seu corpo com ácido para que indicasse o paradeiro do pai. Desse ato bárbaro participaram vários integrantes da família Pascoal.
foto5Caso Gilson Firmino "Baiano": Baiano foi executado no começo de julho de 1996, em Rio Branco, com requinte de crueldade após sofrer tortura em cativeiro. O laudo do Instituto Médico Legal descreve que, além dos membros amputados, o mecânico teve os olhos vazados, um prego introduzido na testa e os testículos arrancados e introduzidos no ânus.

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