sexta-feira, 27 de maio de 2011

PENSO COMO SERIA BOM MEU PAI AQUI,MESMO SEM AS PERNAS E OS BRAÇOS!!!

Olhem que história... Não deixem de acessar o linck abaixo... Impossível não se emocionar!
ELE NÃO É SÓ PAI ... ELE É ALMA GÊMEA DO FILHO


Um dia o filho pergunta ao pai:
-Pai, vens correr comigo a maratona?
...E o pai responde que sim, e ambos correm a primeira maratona juntos.
Um outro dia, volta a perguntar ao pai se quer voltar a correr a maratona com ele; e o que o pai responde novamente que sim.
...Correm novamente os dois.
Certo dia, o filho pergunta novamente ao pai:
-Pai, queres correr comigo o Ironman?
(O Ironman é o mais difícil...exige nadar 4 km, andar de bicicleta 180 km e correr 42 ).
...E o pai diz que sim.
*Isto é tudo muito simples...até que se vejam estas imagens...fantástico!


http://sorisomail.com/email/13174/sensacional.html

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

DOI DEMAIS MESMO

BEM MEUS AMIGOS HOJE FUI PROCURADO POR UMA JORNALISTA PRA MAIS UMA ENTREVISTA,BEM QUERO SIM LUTAR PELOS DIREITOS DE MINHA FAMILIA MAS DOI DEMAIS RELEMBRAR TUDO,TODO SOFRIMENTO QUE PASSAMOS,LEMBRAR DE COMO MEU PAI E IRMÃO FORAM ASSASSINADOS.BEM VOCES PODEM AGORA IMAGINAR UM POUCO DO QUE SINTO,VEJAM AI A ULTIMA FOTO TIRADA DE MEU PAI:

quarta-feira, 11 de maio de 2011

QUERO COMENTARIOS MEUS AMIGOS

Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano.

Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero. Estamos, a partir de então, por nossa conta. Sozinhos. Começamos a vida em perda e nela continuamos.

Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem. Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo. Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta, nos eleva e nos destrói. E continuamos a perder e seguimos a ganhar.

Perdemos primeiro a inocência da infância. A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair... E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar. Por quê? Perguntamos a todos e de tudo. Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas, irremediavelmente deixadas para trás.

Estamos crescendo. Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer.

Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros. Perdemos o direito de poder chorar bem alto, aos gritos mesmo, quando algo nos é tomado contra a vontade. Perdemos o direito de dizer absolutamente tudo que nos passa pela cabeça sem medo de causar melindres. Assim, se nossa tia às vezes nos parece gorda tememos dizer-lhe isso.

Receamos dar risadas escandalosamente da bermuda ridícula do vizinho ou puxar as pelanquinhas do braço da vó com a maior naturalidade do mundo e ainda falar bem alto sobre o assunto. Estamos crescidos e nos ensinam que não devemos ser tão sinceros. E aprendemos. E vamos adolescendo, ganhamos peso, ganhamos, seios, ganhamos pelos, ganhamos altura, ganhamos o mundo.

Neste ponto, vivemos em grande conflito. O mundo todo nos parece inadequado aos nossos sonhos ah! os sonhos!!! Ganhamos muitos sonhos. Sonhamos dormindo, sonhamos acordados, sonhamos o tempo todo.

Aí, de repente, caímos na real! Estamos amadurecendo, todos nos admiram. Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados. Perdemos a espontaneidade. Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo. Mas não é justamente essa a condição que nos coloca acima (?) dos outros animais? A racionalidade, a capacidade de organizar nossas ações de modo lógico e racionalmente planejado?

E continuamos amadurecendo, ganhamos um carro novo, um companheiro, ganhamos um diploma. E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar, de andar descalço, tomar banho de chuva, lamber os dedos e soltar pum sem querer.

Mas perdemos peso!!! Já não pulamos mais no pescoço de quem amamos e tascamos-lhe aquele beijo estalado, mas apertamos as mãos de todos, ganhamos novos amigos, ganhamos um bom salário, ganhamos reconhecimento, honrarias, títulos honorários e a chave da cidade. E assim, vamos ganhando tempo, enquanto envelhecemos.

De repente percebemos que ganhamos algumas rugas, algumas dores nas costas (ou nas pernas), ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso. e perdemos cabelos. Nos damos conta que perdemos também o brilho no olhar, esquecemos os nossos sonhos, deixamos de sorrir. perdemos a esperança. Estamos envelhecendo.

Não podemos deixar pra fazer algo quando estivermos morrendo. Afinal, quem nos garante que haverá mesmo um renascer, exceto aquele que se faz em vida, pelo perdão a si próprio, pelo compreender que as perdas fazem parte, mas que apesar delas, o sol continua brilhando e felizmente chove de vez em quando, que a primavera sempre chega após o inverno, que necessita do outono que o antecede.

Que a gente cresça e não envelheça simplesmente. Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie. Que tenhamos rugas e boas lembranças. Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia. Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos. E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.

Afinal, o que é o tempo? Não é nada em relação a nossa grande missão. E que missão! Fique em Paz meu pai e meu irmão!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

NOVO JULGAMENTO HILDEBRANDO PASCOAL

03/05/2011


Hildebrando é condenado a mais 11 anos

Aureliano foi considerado inocente, mas Hildebrando e comparsas foram condenados.

Eram 21h35 da noite de ontem (2) quando o juiz Leandro Gross, da 1ª Vara do Tribunal do Júri proferiu a sentença de Hildebrando Pascoal, Manoel Maria [o Coroinha], Sargento Alex Barros, Ney Roque e Marco Antônio Cesar [o Cabeça], todos condenados por cárcere privado de Clerisnar Santos e seus dois filhos. Somadas são mais de 40 anos de prisão. O único absolvido no processo foi o coronel Aureliano Pascoal. 

O Conselho levou mais de duas horas e meia para votar pela condenação dos réus. O julgamento que parecia ser tranqüilo, com previsão até de prescrição do processo, foi tenso e terminou com debates acalorados entre a acusação e defesa.  

Com exceção de Aureliano Pascoal, que comemorou a segunda absolvição seguida, os demais advogados e defensores públicos entraram com recursos junto ao Tribunal de Justiça, inconformados com a votação do Júri contrária com as provas dos autos e o total das penas aplicadas aos réus. 
Manoel Maria, Alex Barros, Ney Roque e Marcos Antônio tiveram o direito de recorrer da sentença em liberdade. O juiz disse não haver motivos para pedir a prisão dos réus.  
Para o Ministério Público, o Estado fechou uma página chamada Esquadrão da Morte, tese que prevaleceu nas acusações feitas pelos promotores Leandro Portela e Rodrigo Curti. Durante 2h30 eles fizeram uma cronologia dos crimes praticados sob o comando de Hildebrando Pascoal, afirmando que o cárcere privado a Clerisnar Santos, foi um desfecho do clima de terror implantado no Acre. 
- A sociedade acreana está de parabéns pelo trabalho feito aqui pelos jurados. Estou neste processo desde 2003 e acredito que hoje não viramos apenas uma página, mas fechamos um livro chamado Esquadrão da Morte – disse o promotor Leandro Portela.  

Aureliano Pascoal não concedeu entrevista à imprensa. Esboçando um sorriso pequeno, ele disse que precisava descansar a cabeça. A tese sustentada pela sua defesa prevaleceu. O Conselho de Sentença entendeu que Aureliano Pascoal não participou das operações de busca a Clerisnar Santos, que configuraram cárcere a ela e aos dois filhos menores.

O mesmo entendimento não prevaleceu a Hildebrando Pascoal, condenado mais uma vez em julgamento que envolve fatos ligados ao esquadrão da morte no Estado do Acre.

Como a acusação apresentou a participação de cada condenado na Operação: 

HILDEBRANDO PASCOAL:Era deputado estadual, foi quem coordenou a busca de Clerisnar no km 60 da Estrada de Sena, na fazenda de Mauro Paulino que também foi citado com Dário no processo. Clerisnar e os filhos teriam ficado a mando de Hildebrando na fazenda de Alípio Ferreira, mas no segundo dia, foram transferidas até a sua residência. Com ordem do deputado e com passagens doadas pela Casa Civil do Governo do Estado, Clerisnar viajou para São Paulo, escoltada por Coroinha. O Cárcere durou mais de 15 dias. 

SARGENTO ALEX E COROINHA: Considerados o braço direito das operações do Coronel Hildebrando, foram os policiais que resgataram Clerisnar e os filhos da fazenda localizada na estrada de Sena Madureira até o galpão do Alípio. Consta nos autos, que as vitimas foram conduzidas dentro do porta-malas do veículo alugado pelo gabinete civil. 

NEY ROQUE: Após alugar o carro Tempra para o Governo do Estado, dirigiu o próprio veículo para resgatar Clerisnar que vinha sendo conduzida por Coroinha e Sargento Alex pela BR 364 sentido Sena/Rio Branco. As vitimas foram transferidas para o porta-malas do carro de Ney. Consta que Clerisnar e os filhos foram encapuzados e tiveram as mãos amarradas. Com foco de lanterna no rosto, a elas foram feitas durante toda viagem, ameaças de morte, como uma espécie de intimidação para que a esposa de Hugo falasse o seu paradeiro.

MARCO ANTÔNIO CESAR [O CABEÇA] Era o caseiro da Fazenda de Alípio, homem de confiança que cozinhou para as vitimas, fez limpeza na casa e assistiu a toda operação no primeiro dia, antes de Clerisnar ser transferida para casa de Hildebrando Pascoal.  Segundo a acusação, o cárcere aconteceu entre os dias 3 e 26 de Julho.

Sentença dos acusados: 
HILDEBRANDO PASCOAL – 11 anos e 06 mesesSARGENTO ALEX – 10 anos e 06 mesesMANOEL MARIA - 10 anos de reclusãoNEY BANDEIRA ROQUE – 8 anos e 6 mesesMARCO ANTÔNIO CESAR – 3 anos de reclusão. 

Fonte: ac24horas